domingo, 21 de março de 2010

Não sei o que aconteceu com a minha inspiração.

Talvez seja porque as aulas começaram e esse ano eu realmente estou me dedicando e até fazendo os maltidos 'temas de casa'. Somando com a comissão de formatura que eu inventei de entrar e o grêmo estudantil do colégio que eu tenho que ter ideias. Acho que estou sem tempo. Não sem tempo pra escrever. Sem tempo pra pensar mesmo. Pensar nas coisas da vida. No que me move no dia a dia. Não que esteja vazia. As vezes me sinto tão mal que me da vontade chorar, mas tem sido tão raro e passageiro que me sinto relativamente bem quase o tempo todo. 'Relativamente' 'quase'.. acho que nem tudo é como parece. Estava falando pra uma das minhas amigas que acho que finalmente consegui uma coisa que é boa, mas ao mesmo tempo ruim : consigo passar pra pessoas a impressão de que eu estou quase sempre bem. Não que eu esteja ainda mais fria do que já era. Mas demosntro menos os sentimento ruins, que me atrapalham e as vezes maguam até outras pessoas. O tempo e a idade vão nos dando auto controle. Gosto disso.

terça-feira, 9 de março de 2010

Isso é o que eu penso... não quero convencer ninguem.

Vegetarianismo é não violência
por Fernanda Aparecida de Gouvêa Oliveira Paro

Alguns temas, por natureza, geram muita polêmica quando debatidos, quer seja em uma roda de amigos ou em reuniões sociais formais, estes temas causam sempre algum tipo de embate, e, o vegetarianismo, sem dúvida, é um deles.
É correto afirmar que, quando falamos em hábitos ou idéias sedimentadas em nossas mentes, a polêmica torna-se ainda maior, pois, nós humanos, somos incrivelmente resistentes às mudanças.
Transformações de qualquer tipo nos causam arrepios e, pior ainda quando essas mudanças podem alterar radicalmente nossas vidas, modificando nossa aparente e frágil rotina.
Pois é, o vegetarianismo atualmente vem ganhando força e adeptos em todo mundo, e o debate acerca deste tema passou a ter não somente uma conotação alimentar - apelidada por muitos como “natureba” - mas também passou a ser mais incisivamente relacionada com a temática ambiental e da sustentabilidade.
Obviamente que nada disto é novo para aqueles que já lutam, há muito, pela causa animal e ambiental, mas, para grande parte da humanidade, que se alimenta de animais e utiliza um “sem fim” de produtos derivados de organismos de animais abatidos, isto parece ser novidade, ou até mesmo alarmismo para alguns.
No entanto, com o avanço da rede virtual de comunicação, ficou mais acessível encontrar informações sobre este assunto e também conhecer o lado obscuro e as atrocidades praticadas pela indústria da carne, e a triste realidade dos animais que “vivem” somente para nos alimentar.
Trata-se de uma questão que ultrapassa valores alimentares, e que envolve princípios éticos, ambientais, morais e até evolutivos, pois, estamos cada vez mais conscientes da inter-relação entre todos os seres vivos, material e espiritualmente.
A resistência às mudanças pode até ser natural, mas é absolutamente irracional e insustentável permanecer acomodado e conivente com fatos tão relevantes e cruéis, gerados pelo consumo de carne animal.
Estamos tecnologicamente avançados e preparados para extinguir de vez o uso de animais em nossas dietas, evitando assim, males ao meio ambiente, e, principalmente a nós mesmos.
É fato que alimentação carnívora vem sendo restringida cada vez mais por médicos e estudiosos, pois está relacionada diretamente à causa de inúmeras doenças, de comportamentos violentos e agressivos e da obesidade humana.
Além disso, não seria a violência que vivenciamos atualmente no planeta mera conseqüência de nossos hábitos alimentares? Como seremos pacíficos se, a cada instante - duas ou três vezes por dia - nos alimentamos da mais pura violência contra nosso próximo? Não é um paradoxo?
Não lhe parece estranho, pedirmos por paz quando a paz inclui uns e exclui outros seres, só porque não são da nossa espécie e por também gostarmos de mastigar suas carnes e vísceras quase putrefatas?
Mas, ainda sim, continuamos vivendo a maquiar o óbvio, preferindo o prazer sensorial ao questionamento moral para mudança de um hábito – eu chamo de vício - primitivo de se alimentar de dor, violência e mal.
Não é por acaso que enfrentamos uma era violenta, de inversão de valores e de crises ambientais globais - estamos sendo cobrados e recebendo exatamente o que disseminamos pelo planeta: violência, sofrimento e dor.
Reflita sobre suas atitudes.

fonte: http://www.greepet.vet.br/vegetarianismo.php