terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Não mais...

Seria bom se não precisasse de você aqui
seria fácil chegar,
sem direção
eu não tinha mais pra onde ir,
mas você quis abandonar

E agora eu vejo que cansei, de te carregar
e mesmo assim ainda sei aonde você quer chegar...
Seria bom fazer de conta e sorrir, ver tudo
desmoronar
e nada disso vai valer, ou te fazer mudar
pensar e se arrepender, te fazer voltar
os dias são tão curtos não, desisto de tentar
só cansei de te esperar

Olho pra frente e não vejo você eu sigo em frente
e você não me vê, não mais...
O que eu queria eu consegui esquecer, e hoje em dia
eu não penso em te ver ... não mais.

Os dias são tão curtos não, desisto de tentar

Olho pra frente e não vejo você, eu sigo em frente
e você não me vê, não me vê...
O que eu queria eu consegui esquecer, e hoje em dia
eu não penso em te ver... Não mais, não mais ...

Não mais - Abril

Aprendendo a deixar o passado no passado.

Eu queria poder compreender mais as pessoas. E tudo o que elas são capazes de fazer. Umas das coisas que eu detesto fazer é humilhar as pessoas. Até por que pra alguem humilhar outro alguem tem que, no mínimo, se achar melhor, superior, e isso é outra coisa que detesto. Eu sei bem como é não conseguir deixar pra tras algo que já está acabado. Mas jamais vou agir negativamente. Jamais vou querer que a pessoa na qual eu não consigo deixar seja odiada, ou seja infeliz, nem por um único momento. É, claro que ver que estamos cada vez mais distantes e que eu não contribuo pra sua felicidade não me deixa contente, mas ainda assim não desejo mal nenhum. Pelo contrário. Talvez o que aconteceu seja uma espécie de troco por eu me meter e tentar mudar algo que não posso, que não tem a ver comigo. Na verdade não acredito nada nisso. Pra mim está bem claro o que foi toda aquela cena. Tudo baseado em mentiras. Tem coisas que são totalmente increditáveis. É bem dificil de entender porque alguem tem a necessidade de fazer isso. Acho que a única coisa que gostaria de ter falado é pra me deixar em paz. Lá no passado. Seria melhor pra todo mundo. Mas é claro que os dias vão se passar e isso será ignorado por todos, inlcusive por mim.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Os sonhos e a realidade

Eu não canso de repetir o quanto minha memória é fraca. Mas nos últimos três dias(ou noites) tenho me surpreendido com minha mente.
Não vou dizer que não sonho. Sei que sonho porque alguns segundos depois que eu acordo (naquela hora que eu fico parada na cama olhando pro nada tentando captar que eu estou de volta pra vida real) eu me recordo de algumas partes do que eu acabei do sonhar, mas uns minutos depois tento lembrar e não consigo.
Mas, nesses últimos dias tenho sonhado coisas sem sentido, mas com mais sentido (se é que isso faz sentido). Anteontem sonhei que o mundo estava acabando (que original) e eu, minha mãe e meu irmão estávamos hospedados em um hotel (não me lembro onde) e de repente começou um terremoto. O prédio foi desmoronando aos poucos e as pessoas iam para a rua desesperadas. Quando nós conseguimos sair do prédio, parou um carro enorme na nossa frente com duas pessoas dentro. Disseram pra gente entrar, pois era o único carro disponível. Andamos por uma estrada deserta e estava tudo escuro demais. Só me lembro que passamos por uma ponte e depois estávamos na França. *--------* (Acho que todo mundo sabe do meu sonho de conhecer a Alemanha e a França). Chegando lá nós paramos em um café, e minha mãe só falava português, então eu comecei a falar em inglês pra ver se alguém me entendia. Todo mundo entendeu na hora que eu era estrangeira e vieram conversar. Tomei cappuccino com minha mãe e veio um cara sentar com a gente. O resto do sonho não me lembro direito, mas tudo que eu me lembro é muito claro na minha cabeça, como se fosse real, como se fosse o meu colégio que via todos os dias e se quiser posso lembrar daquela imagem a qualquer momento.
Acho incrível que em um sonho nós possamos ter as mesmas sensações, desejos, e poder se lembrar deles como se tivéssemos vivido aquilo.
Ontem sonhei que tinha um bebê,um menino. Vários amigos vieram me visitar, mas não me lembro do rosto deles. Lembro de uma amiga, que veio aqui em casa, e depois foi ajudar uma vizinha a fazer doces (??). Estava com meu bebê na sala da minha casa e a mãe da minha amiga (que é minha vizinha) veio me chamar. Fui com ela pra casa da minha amiga que mora um andar acima todos me olhavam perplexos. Mas não me importava, eu amava meu bebê. Queria ficar sozinha com ele. E do nada estava sozinha com meu bebê no quarto da minha amiga.
Acho que depois disso eu acordei. Mas todas essas sensações continuam dentro de mim. É estranho, mas ao mesmo tempo é incrível. Sei que não é real, mas quando eu lembro de como me sentia dentro daqueles sonhos parece real demais.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

passado concreto

Acho que já escrevi antes sobre como o mundo gira, as coisas mudam e depois voltam ao normal, como no inicio. Não que tudo tenha sido em vão. Mas como se não adiantasse tantos acontecimentos, tantas escolhas... nada pode mudar o que foi feito. Então a situação nunca muda. Conformismo seria uma boa ideia, se eu tivesse escolha.