sábado, 13 de novembro de 2010

Este meu último post foi bem dramático, eu sei. E nem sempre é o que eu penso. Tenho vontade de continuar, mesmo que seja assim.
Mas indiferente do que acontecer, tenho certeza que daqui um tempo vai ficar tudo bem. Chega de drama.

Quando parece que vai tudo bem...

Já me desmanchei chorando, passei uma noite sem dormir e não podia piscar meu maldito olho sem derramar uma lágrima. E tudo isso pra que? Não adianta porra nenhuma. Não adianta falar, xingar, reclamar e até implorar. Amadurecimento é com tempo, não quando eu quero. To começando a me conformar que quando as pessoas não querem, elas não mudam. Independente se elas te amam ou não, isso não vai importar. E tudo isso entra naquele velho assunto que eu to sempre falando: comodismo. 'Afinal, pra que mudar se eu posso continuar assim, sem precisar fazer esforços e sacrifícios.
Vejo todo mundo duvidando das pessoas: da bondade, honestidade, capacidade e força de vontade; mas eu sempre discordo. Insisto em acreditar nas pessoas. Mas infelizmente  isso tá mudando. Ou felizmente, assim eu não passo pelo que estou passando.
As vezes que tudo que eu faço é só pra ser do contra, mas não é. Eu realmente acredito que se as pessoas quiserem, mudam. É uma questão de força de vontade. Mas só agora to enxergando que elas NÃO QUEREM MUDAR. EU gostaria que elas mudassem, e elas me dizem que querem mudar mas não querem.
Eu sempre falo: não sei o que fazer. Mas agora é diferente. Não costumo desistir das coisas, mas não aguento mais. É, tu realmente tá me fazendo mal. Por mais doa falar/escrever isso, é verdade. Desistir é abrir mão de todo o resto, mas acho que não há mais o que fazer. Morrer por isso eu não vou. Sempre sobrevivi. E dizem que eu mereço mais do que estou tendo. Sou obrigada a concordar.

E sim, eu abandonei o blog por que tava tudo muuito bem. Mas como dá pra perceber não tá mais. E cá estou eu, triste.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eu resolvi deixar passar tempo entre um post e outro pra ter o que escrever. Tudo bem que tudo que eu pensei em escrever eu já esqueci, mas mesmo assim estou aqui.
Passaram-se as eleições (mais ou menos, ainda tem segundo pra presidente), e eu consegui me acalmar um pouquinho quanto a indiferença da maioria da população com a política. Ainda bem que tenho amigo em sã consciência que conseguem conversar comigo e me acalmar (vejo que ainda tem gente que se importa com isso e se importa em mudar a situação em que nos encontramos). Estou cansada de ter que escolher o menos pior (tá, essa foi a primeira vez que eu votei, então não faz sentido eu falar 'estou cansada', então vou falar por todo mundo que está, pronto).
cansei de escrever... depois continuo. ou não

sábado, 31 de julho de 2010

Old heroes

Estava pensando esses dias (na real sempre que eu ouço a música Ideologia - Cazuza eu penso sobre isso) que os jovens, ou melhor, a minha geração e algumas anteriores não tem mais um herói, ou aquele cara em quem se basear, que tu olha e pensa "quando crescer quero ser que nem ele". Seila, parece que as pessoas não tem mais uma opinião definida, não sabe do que gosta. E parece que as pessoas não fazem mais coisas grandiosas, à ponto de serem admiradas mundialmente (não necessariamente mundialmente, mas admirada por uma grande massa). Porra, as pessoas que eu mais admiro, que foram capazes de chocar multidões e fizeram as pessoas pararem pra pensar que derrepente tinha alguma coisa errada com a sociedade, viveram no mínimo há dez anos atrás. Ou pior ainda, morreram antes que eu tivesse nascido. É difícil de acreditar que as pessoas não tem mais coragem, ou originalidade. Talvez alguns feitos não cheguem aos nossos ouvidos. Mas acho difícil. Hoje, admiro algumas pessoas vivas que conseguem, não diria chocar, mas pelo menos fazer o povo pensar a respeito da mensagem que querem passar através da música. Mas tá faltando aquela pessoa em que se espelhar. Aquela pessoa da nos dá vontade de mudar, que nos dá orgulho, e que nos faz até querer ser ela.

"Meus herois morreram de overdose,
meus inimigos estão no poder.
Ideologia, eu quero uma pra viver."

Aulas práticas

Ai a vida. Tenho ficado tanto tempo sozinha e nessas horas meu pensamento vai tão longe, e tão perto ao mesmo tempo. Penso ser extremamente utópica. Tem tanta coisa que tenho consciência, mas não quero admitir. Na minha cabeça simplesmente não entra o fato de que as coisas não podem ser modificadas, muito menos que as pessoas não conseguem mudar. O comodismo é o que mais atrapalha. Sou muito preguiçosa, e tenho muito receio, mas estou longe de ser acomodada. Queria mudar tanta coisa. As vezes acho que não sei por onde começar, ou que não sei pra onde ir. Na real não sei mesmo. Obvio que todo mundo, quando vai tomar uma decisão se pergunta se não é a errada. O problema é que eu me pergunto demais.
Eu sempre falo que essa é uma época de mudanças, mas só agora me dei conta disso. A gente está numa constante mudança, de personalidade, físicas, de todos os jeitos, só que não nos damos conta. Mas acho que agora chega o momento que eu tenho que saber o que eu quero. As mudanças vão acontecer, mas serão diferentes se eu souber encaminhá-las. O que eu me pergunto é se algum dia vou me arrepender de dedicar grande parte da minha vida aos outros. Queria tanta coisa, e não me esforço pra quase nada, só o que está ao meu alcance. Changes... Changes... Changes... Estou sempre querendo mudanças. Tá faltando a prática. Pra mim e pra quase todo mundo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.

Nas ruas da cidade os homens continuam a lutar como dragões
Cuspindo fogo, canalizando negativas vibrações.
Estranhos semelhantes, disputando o poder
Dispostos, postos a derrubar, acostumados a se esconder.
Falsos e covardes tentando sugar dos demais
A força e a vida esquecida em seu interior.
Fracos invejosos, incapazes de apreciar
Qualidades e de reproduzir o amor.

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.
Só vou buscar o que deus me deu, eu não quero roubar o que é seu.

Ainda acredito que o bem pode se propagar,
Quando os homens deixarem o egoísmo de lado.
Reconquistarem a humildade e aprenderem a se respeitar.
Quebraremos as barreiras que nós mesmos erguemos,
quando sinceramente apreciarmos os demais e a nós mesmos.
Ai, ai, ai a nossa própria história encontrará no caminho da verdade o sentido da vitória.

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.
Só estou indo buscar o que deus me deu, eu não quero roubar o que é seu.

Ponto de Equilíbrio

terça-feira, 29 de junho de 2010

Culpa

Desde uns dias atrás eu guardo um segredo. Obviamente esse segredo não é meu, nem tem absolutamente nada a ver com a minha vida. Foi apenas uma obra do acaso. Eu estava no lugar errado, na hora errada. Só Só não era errado pra mim, nem é.
Agora, o impressionante, e a causa de eu estar escrevendo isso é o efeito que a culpa causa nas pessoas. Cada vez que a pessoa que pediu que eu guardasse esse segredo passa por mim, dá um sorriso. Eu sei, é normal as pessoas se cumprimentarem com um sorriso, mas esse é diferente. É um sorriso de culpa. Dá pra ver nos olhos. Eu sorrio de volta e, logo desvio os olhos. Quando volto a olhar vejo a preocupação, a culpa e a insegurança estampadas em seus olhos. Deve se perguntar se eu contei a alguém, se vou contar, o que penso a respeito e milhares de coisas. Mas não me importo. Na minha vida isso não tem efeito algum. Carrego um peso que nem sinto. Vou esquecer disso pois não tenho a intenção de prejudicar a vida de ninguém. Só vamos tomar mais cuidado né gente. São raras as paredes que tem olhos mas não tem boca.

Quem sabe cala quem não sabe é quem mais fala.

O sábio cala, a verdade por si fala.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

(...)

"Tenho me perguntado por que os jovens estão tão indispostos consigo mesmos. Nada mais lhes dá prazer, uma Mobilete aos dezesseis anos, um carro aos dezoito, vai por si só. E quando não temos, sentimo-nos miseráveis. Eu também, em todos meus sonhos, imagino-me com um apartamento e um carro, é evidente. Matar-se, como minha mãe, por um apartamento ou um sofá novo, é coisa de débil. Era bom para nossos pais, com suas teorias ultrapassadas. Para mim, e acho que para muitos dos da minha geração, essas coisas materiais, esse pequeno conforto é o mínimo vital. Precisamos de algo mais. O que dá um sentido para a vida. E isto não vemos em parte alguma; mas certo número de jovens, e eu me incluo entre eles, está sempre em busca do que poderá dar sentido à vida."

Trecho do livro Eu, Cristiane F..., de Kai Hermann e Horst Rieck, em 1978.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dia dos namorados

"No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser vespera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar que era combatida pela heresia da época chamada Catarismo. O casamento - em queda na Idade Média - gerava filhos que a seita catara condenava pois para esta o mundo era intrinsecamente mau pois, ao inves de ter sido criado por um Deus bom, teria sido criado por um Deus mal.
No Brasil:
A data provavelmente surgiu no comercio paulista quando o publicitario João Dorio trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes e depois foi assumida por todo o comercio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentin, equivalente nos paises do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados."


Bom, como esta data (12/06) está bem próxima, resolvi falar sobre isso. Tenho visto em vários lugares as pessoas falando ou que vão passar o dia dos namorados sozinhas, e que estão tristes, deprimidas, até desesperadas; ou que não sabem o que vão dar pro(a) namorado(a)... 'Ele vai me dar um tênis mas não tenho dinheiro pra dar uma coisa cara pra ele. E agora?' ¬¬
As vezes eu me pego triste e cabisbaixa pensando que vou passar mais um dia dos namorados sozinha, ou que nunca passei esse dia com alguém que eu gosto (companheiro). Que estupidez., sério. Sei la por que resolvi pesquisar sobre esse dia, e, como eu ja previa, tem muito a ver com o consumo. O objetivo verdadeiro de existir essa comemoração nessa merda de dia que deixa milhões de pessoas em casa deprimidos e se enchendo de doce É O CONSUMO. Assim como o natal, a páscoa, o dia das crianças...
Tudo gira ao redor disso e as pessoas fazem parte de tudo isso e nem se dão conta.
Obvio que se não fosse só por isso seria bonitinho tu ter um dia só com o teu namorado, mas é por isso que as pessoas guardam na memória o dia em que começaram, pra comemorar. E quer saber, num relacionamento de verdade, onde as pessoas se gostam de verdade, não deveriam precisar de um dia inventado por algum bosta de empresário pra trocar presentes, ou pra tirar o dia só pra eles. Se tu gosta da pessoa, da um presente pra ela sempre que tu pode, ou simplesmente diz que tu ama ela e prova isso. Pra mim isso bastaria.
Mas, como sou bastante contraditória, já estou até vendo o dia 12 ai, eu triste em casa comendo pra caramba, talvez ansiosa por não estar com certa pessoa. Ou não, derrepente a vida me faz algo de bom. (Quando eu falo 'a vida', obvio que ta subentendido que quem faz a vida sou eu, então só poderá acontecer algo de bom se eu cooperar pra isso).
Enfim, pra quem tem namorado(a): que bom pra ti, aproveita esse dia e todos os outros e não fica triste ou cobrando teu namorado(a) por não ter ganhado um presente. Isso é tão fútil. E pra quem não tem: azar, um dia tu vai ter e vai deixar de odiar esse dia (assim como eu). 1bj

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Escrito em: 01/07/09

Jota Quest - Dias melhores ♪

Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores

Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando

Dias melhores prá sempre
Dias melhores prá sempre...

Escrito em: 01/07/09

Dias melhores ♪
Hoje estava ouvindo a música dias melhores do jota quest e fiquei pensando sobre o jeito que estou agindo ultimamente. Quase sempre esperando que alguém (alguém em específico) venha e mude meu dia. Eu é que tenho que mudar meu dia, fazê-lo bom ou ruim, melhorá-lo ou piorá-lo. Não tenho que depender de ninguém pra ser alguém melhor também. Se a gente parar pra pensar, tudo a nossa volta depende da gente. Depende de como olhamos pra tudo. E o jeito que nós olhamos vai depender do nosso humor. Então pra que ficar se lamentando por coisas tão pequenas, ficar triste por quase nada, se podemos fazer nossos dias melhores? ♪Dias melhores pra sempre!♪ (vou postar essa música)

Escrito em: 24/08/09

'Simplesmente veja o lado bom das coisas ruins, a vida bate, e você sangra. Mas se você não sangrasse, não se sentiria vivo. Viver é dor, dor é vida, mas nem a dor nem a vida é infinita. Busque seus sonhos, mas sempre com o pensamento que quando você conseguir, um dia também vai perder. Porque na vida tudo passa, alegria, tristeza, e a própria vida.'
Me falaram isso esses dias e achei bonito, mas não concordo na parte de buscar os meus sonhos com o pensamento de que um dia vou perdê-los. Tem uma certa realidade ai, porque ninguém pode ficar com o pensamento de que vai realizar um sonho e ser feliz pra sempre. Isso é ilusão. Todos estamos o tempo todo buscando sonhos, todos estamos sempre procurando motivações pra levar a vida, e quem está na busca de um sonho não deve ficar pensando que vai conseguir pra depois perder. Pois seria uma busca em vão. É claro que eu penso assim, mas existem pessoas que se satisfazem simplesmente com o fato de correr atrás do sonho, sem precisar realizá-lo. É a velha história do pescador que fica horas esperando fisgar um peixe. Quando finalmente consegue, joga de volta na água e espera por outro. Faz isso por diversão, prazer ou qualquer outro sentimento, mas não tem a necessidade de levar o 'prêmio' pra casa junto com ele, se satisfaz só de ter pego. Eu não conseguiria passar a vida correndo atrás de sonhos e não realizar nenhum, ou perder todos, sem me sentir uma 'fracassada'.
Pretendo correr atrás dos meu sonhos e realizá-los, e jamais vou fazer isso com o pensamento que eu vou conquistar tudo que quero pra depois perder tudo, e pensar que o que vale é ter conquistado. Vou com o pensamento que vou conquistar tudo que quero e permanecer até quando fizer por merecer. E ultimamente estou muito disposta a realizar tudo que quero, e minha motivação tem sido o simples fato de não querer ficar aqui e esperar as coisas acontecerem.

Velhas novidades.

Vou começar a postar vários textos antigos que eu escrevia e por algum motivo que hoje eu não entendo, eu simplesmente salvava e não postava. Quando paro pra ler, gosto do que escrevo e vejo que as vezes eu consigo passar bem o que estou sentido ou o que estou querendo expressar. Isso é bom. Ah, a maioria dos assuntos, por mais velhos que sejam os textos, ainda são recentes na minha cabeça. São coisas que eu poderia muito bem ter escrito hoje, ou ontem. E outras postagens não.

Canção de saudade

Tudo de alegrias e de tristezas conheci,
Coisas do amor e do sofrer, eu já senti,
Nada me transforma a alegria de viver,
Ver a noite vir e sorrir, ao sol nascer,
Vivo esperando o novo dia,
Que irá trazer a luz, que sempre ficará !

Cartola

terça-feira, 25 de maio de 2010

?

What's the problem with me? Is my appearance? Is my thoughts? Or my reactions?
I really don't know. And I don't know if I want to know. Like I don't know what do, I'll take my chances.
Doesn't matter what they will think about me. 

Writing to no one

Eu sei que ninguém lê meu blog, mas ultimamente sinto a necessidade de colocar tudo pra fora. Não me livrar desses pesamentos todos, mas é como se eu estivesse desabafando com alguém. Mesmo que esse alguém não esteja lendo.
Quando eu começar a escrever coisas mais interessantes vou divulgar esse blog. Por enquanto, ficam os desabafos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um pouco de auto-ajuda


Alguma vez você já se sentiu só? Você já procurou entrar fundo nesse sentimento de solidão para perceber o que acontece?

No vocabulário de língua portuguesa a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só.
A solidão é um estado interno, a princípio um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente, sendo que numa visão espiritualista é a separação de Deus, Eu Superior, Self, Vida ou o Todo.
Atualmente, existem em algumas cidades muitas pessoas que já moram só e que apresentam um a vida bastante independente. Não podemos dizer que são pessoas solitárias, desde que elas se sintam em paz com essa situação. Entretanto, o que se mostra é que o sentimento de solidão pode estar presente em qualquer lugar ou situação. A pessoa pode sentir solidão durante uma festa com os amigos, no trabalho e até mesmo dentro de casa com a própria família.
Cada ser humano vem sozinho ao mundo, atravessa pela vida como uma pessoa separada e morre finalmente sozinho. As fases de passagem pela vida física e para além dela trazem muitas experiências, onde tudo é passageiro e impermanente. As situações, os encontros e os fatos da vida surgem, permanecem por algum tempo e se vão.
Portanto, procure refletir quando estiver sentido solidão. Com o que você ainda está resistindo no seu momento atual? Existe algo que precisa partir e você ainda não percebeu ou não aceitou essa possibilidade?
A idéia da separação e do estar só é apenas uma ilusão, pois nada se vai totalmente e nada está separado. Ficará sempre a lembrança no qual contém toda a experiência e vivência ocorrida o que é muito rico.
Perceber que você está se sentindo só é muito importante para o seu crescimento. Utilize desse sentimento como uma alavanca para assumir plenamente a sua vida, para agir a partir de si, fortalecer a sua base e seguir em frente, manifestando a sua própria força dentro dos seus objetivos.
Tenha a sua própria companhia, dê atenção, escute, e acolha aquilo que você é e manifesta. Seja o seu melhor amigo. A partir de então, você perceberá que a solidão deixará de existir naturalmente.
Autora: Elaine Lilli Fong

'Arriscar'

O conceito mais usado pra 'arriscar' é: por em risco.
Hoje os filmes me inspiraram a isso. Veremos as surpresas da vida. E o meu nível de timidez.

sábado, 22 de maio de 2010

Salve Raul!

Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. ♪
As vezes a vida me cansa.
Solução: Me entupo de chocolate e qualquer doce que eu ver pela frente.
Acho que estou carente :(

Se o problema não é seu, pra que se incomodar?

É esse pensamento que mais me irrita. É esse tipo de gente que mais me irrita, mas convivo com elas todos os dias. Estão na minha família, são meus amigos, conhecidos e até quem eu apenas vejo pelo rua. Hoje em dia o número de pessoas que dedicam sua vida, ou alguma parte dela, aos outros tem aumentado. Mas ainda não é suficiente. Está muito longe de ser suficiente. Eu me pergunto todos os dias o qu eue posso fazer pra mudar.
Mudar o que? Tudo. Pra mim está tudo errado. E quase ninguém enxerga isso. Quase todas as pessoas passam por um morador de rua e nem olham mais pra ele, como se isso fosse uma coisa normal. Alguém morando na rua, dormindo no chão frio, com retalhos invés de roupa, sem o que comer ou comendo o resto de outros que recolhe no lixo, sem recurso nenhum, sem nem amigos pra apoiá-lo ou escutá-lo. Nem eu tinha noção o quanto isso mexe comigo. Todos os dias fico me perguntando o que eu posso fazer. Penso no que está ao meu alcance pra ajudá-los. Tenho que ousar mais. Buscar o que está fora de alcance. Cada vez que eu passo por algum morador de rua tenho vontade de me sentar e chorar, por me sentir totalmente impotente em relação a situação daquela pessoa. Em apenas alguns segundos penso em milhões de coisas que poderia fazer por ele, penso o que ele fez pra estar ali, tenho vontade de ouvir a história dele, e me pergunto como as pessoas conseguem passar por ali e não pensar em tudo isso, e não ter vontade de ajudá-lo, e não pensar que ele é ser humano igual a elas, com os mesmos direito e vindo do mesmo lugar. Nada, absolutamente nada que ele tenha feito justifica estar ali naaquela situação. Ninguém merece isso. Se for criminoso, merece a prisão. Não as ruas, não a miséria. Isso é capaz de acabar com qualquer ser humano, alguem que de repente tinha capacidade pra muita coisa, mas nao teve oportunidade, sofreu preconceito ou foi passado pra trás por outros que só queriam se dar bem.
Agora, nós pararamos pra pensar: de quem é culpa de esse ser humano estar nessa situação? Não é tua nem minha(unicamente. A culpa é do sistema. Mas quem tem a capacidade de mudar o sistema? Quem pode dizer que está tudo errado? Vocês sabem. Eu sei. Mas se não somos nós que estamos lá, deitados no chão passando fome e frio, pra quem se incomodar, não é mesmo?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Minha amigona solidão.

Maldita solidão. Quando parece estar tudo bem, não sei o que acontece, mas fico triste. Acho que essa rejeição indireta acaba comigo. Acaba com a minha auto-estima. Paciência... Nunca tive muita paciÊncia, aprendi a ser mais tolerante com o tempo, mas isso não significa que não fico me remoendo pra que ele passe. Ontem estava conversando com minhas colegas sobre os dias, as semanas e os meses passam cada vez mais rápido e uma delas disse que estava vendo uma reportagem sobre isso, que dizia que quanto mais a gente tem uma rotina, quanto mais repetitivas se tonrnam as coisas que fazemos, mais rápido passa o tempo. Fora aquela sensação de déjà vu. Minha mãe diz que eu preciso conhecer gente nova, fazer amigos novos. Diz que devo sair em lugares diferentes... Nesse ano o que eu mais tenho feito é sair em lugares diferentes, onde me sinto melhor, onde me sinto uma pessoa de verdade sem todas aquelas futilidades. Mas não adianta. Quando volto pra casa, quando os dias se passam, ou quando as horas se passam, começa tudo outra vez. A solidão esta de volta me fazendo relembrar todas aquelas coisas ruins ou as boas que não vieram.
Não vou deixar de viver, não vou ficar mau humorada e essa sensação não vai durar pra sempre, mas esses momentos com a desgraçada da solidão as vezes acabam comigo. Mas é obvio que vou me recompor.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Coragem

Acho que o amadurecemento faz a gente não temer mais tanto as coisas. Antes tudo que eu ia fazer ficava um bom tempo pensando a respeito antes, e sempre pensando nas possibilidades negativas antes de qualquer coisa. Positividade é a melhor coisa do mundo. Nós podemos levar a vida muito bem, aceitar as coisas da melhor forma possivel. Sem caras feias passando energias negativas pros outros. Ter coragem pra dizer tudo que eu penso (dentro do limite de respeito entre as pessoas) é ótimo e me faz sentir muito bem. Não vou mais perder as coisas por não ter nem tentado. Prefiro correr o risco de não dar certo, do que nem ter tentado fazer dar certo. Esse é um dos dilemas do ser humano. A falta de atitude. Todos (ou quase todos) querem um mundo melhor, querem mudar as pessoas mas só falam e nao agem. Qualquer mínima coisa que tu fizer dentro da tua casa, qualquer mínima atitude que tu tomar pode fazer muita diferença e pode ser só o começo: uma pequena mudança que vai originar outras grandes e outras enormes mudanças.
Não sei por que to me sentindo tão bem e confiante. Atualmente estou muito sozinha, e geralmente quando fico muito sozinha fico triste, desanimada com a auto estima lá embaixo. Mas agora não. Acho que isso sim é amadurecer: ser independente. Positividade pra todos. ;*

sábado, 8 de maio de 2010

Pequena reflexão

As pessoas sempre dizem que vão parar de olhar pro passado, dizem que não temerão o futuro, e que o presente é que importa. Mas não penso assim. O que fez o nosso presente foi o passado e milhares de vezes temos que rever nossas atitudes pra melhorá-las, mudá-las ou até repeti-las, mas temos que olhar para o passado. E o que fazemos no presente vai refletir em todo nosso futuro. Uma única atitude que no momento achamos insignificante pode modificar tudo que está pra acontecer. Não sei bem se acredito em destino. Acho que pensar em tudo isso é bobagem, mas muda. Quando estou na minha vida (não que não esteja agora mas esse é um momento de reflexão) penso que, o que estou falando pode ajudar alguem a não fazer algo ou fazer e mudar sua vida. Seu rumo, seu caminho se modifica com cada pequeno detalhe. Para mim os detalhes, as coisas pequenas e que muitas vezes nem percebos são as coisas mais importantes da vida. É o que muda e decide tudo.

sábado, 24 de abril de 2010

Queria trazer muito mais sorrisos.

Faço de mim
Casa de sentimentos bons
Onde a má fé não faz morada
E a maldade não se cria

Me cerco de boas intencões
E amigos de nobres corações
que sopram e abrem portões
com chave que não se copia

Observo a mim mesmo em silêncio
Porque é nele onde mais e melhor se diz
Me ensino a ser mais tolerante, não julgar ninguém
E com isso ser mais feliz

Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo


Faço de mim
Parte do segredo do universo
Junto à todas as outras coisas as quais
Admiro e converso

Preencho meu peito com luz
Alimento o corpo e a alma
Percebo que no não-possuir
Se encontram a paz e a calma

E sigo por aí viajante
Habitante de um lar sem muros
O passado eu deixei nesse instante
E com ele meus planos futuros
Pra seguir

Sendo aquele que sempre traz amor
Sendo aquele que sempre traz sorrisos
E permanecendo tranquilo aonde for
Paciente, confiante, intuitivo

Energias positivas.

Ultimamente tenho me preocupado um pouco com o que eu passo para as pessoas. Não na questão de quem ou como eu sou. Eu sei bem de meus princípios e de quem eu sou. Mas uma questão de que tipo de energia eu passo pros outros com minhas ações. Acho que ultimamente não têm sido muito positivas. Olho pras pessoas e sei quem está ali comigo e quem não está. Quem me deseja bem e quem não se importa. Mas acho que não passo isso. Não as faço perceber. Isso é péssimo, pois desejo o bem de tantas pessoas, e elas não percebem isso. Não quero agradecimentos nem retorno. Só que elas vejam que eu não sou monstro e desejo o bem até de quem éticamente não mereceria. Defendo muito que o ser humano erra e, na maioria das vezes por ignorância. E todos que erram merecem sair da ignorância e receber uma outra chance, ou outras. Mas quem sou eu pra dar chance ou pra dizer que alguem merece chance?

Não é tempo para lamentações.

O amadurecimento acaba afastando as pessoas. Não tenho que brigar, gritar, chorar ou me lamentar. A vida é assim, as pessoas vão crescendo, convivendo com outras e gostando de outras coisas. Eu estou amadurecendo e meu gosto está mudando. Canso de dizer que a mudança é algo de difícil aceitação do ser humamo, mas as vezes, na prática eu esqueço ou não me dou conta. A não aceitação só piora tudo, então não tem por que eu não aceitar ou questionar mais. Não que as coisas tenham que ser desse jeito e ponto, mas as vezes questionar magoa a mim também.
O tempo passa e eu sempre acabo vendo que estou sozinha. E sozinha dentro da minha própria cabeça por não conseguir fazer os outros me entenderem. Fico aliviada em ver que não me desespero e fico tranquila sabendo disso. Fico ansiosa pelo que vem por ai, mas não sonho mais com coisas impossíveis. Só sonho em encontrar alguem pra ser feliz. O resto não interessa. E não estou sendo egoísta com esse pensamento pois minha felicidade depende muito dos outros e do que eu vejo na rua. Queria só ver olhos brilhantes e alegres.

domingo, 21 de março de 2010

Não sei o que aconteceu com a minha inspiração.

Talvez seja porque as aulas começaram e esse ano eu realmente estou me dedicando e até fazendo os maltidos 'temas de casa'. Somando com a comissão de formatura que eu inventei de entrar e o grêmo estudantil do colégio que eu tenho que ter ideias. Acho que estou sem tempo. Não sem tempo pra escrever. Sem tempo pra pensar mesmo. Pensar nas coisas da vida. No que me move no dia a dia. Não que esteja vazia. As vezes me sinto tão mal que me da vontade chorar, mas tem sido tão raro e passageiro que me sinto relativamente bem quase o tempo todo. 'Relativamente' 'quase'.. acho que nem tudo é como parece. Estava falando pra uma das minhas amigas que acho que finalmente consegui uma coisa que é boa, mas ao mesmo tempo ruim : consigo passar pra pessoas a impressão de que eu estou quase sempre bem. Não que eu esteja ainda mais fria do que já era. Mas demosntro menos os sentimento ruins, que me atrapalham e as vezes maguam até outras pessoas. O tempo e a idade vão nos dando auto controle. Gosto disso.

terça-feira, 9 de março de 2010

Isso é o que eu penso... não quero convencer ninguem.

Vegetarianismo é não violência
por Fernanda Aparecida de Gouvêa Oliveira Paro

Alguns temas, por natureza, geram muita polêmica quando debatidos, quer seja em uma roda de amigos ou em reuniões sociais formais, estes temas causam sempre algum tipo de embate, e, o vegetarianismo, sem dúvida, é um deles.
É correto afirmar que, quando falamos em hábitos ou idéias sedimentadas em nossas mentes, a polêmica torna-se ainda maior, pois, nós humanos, somos incrivelmente resistentes às mudanças.
Transformações de qualquer tipo nos causam arrepios e, pior ainda quando essas mudanças podem alterar radicalmente nossas vidas, modificando nossa aparente e frágil rotina.
Pois é, o vegetarianismo atualmente vem ganhando força e adeptos em todo mundo, e o debate acerca deste tema passou a ter não somente uma conotação alimentar - apelidada por muitos como “natureba” - mas também passou a ser mais incisivamente relacionada com a temática ambiental e da sustentabilidade.
Obviamente que nada disto é novo para aqueles que já lutam, há muito, pela causa animal e ambiental, mas, para grande parte da humanidade, que se alimenta de animais e utiliza um “sem fim” de produtos derivados de organismos de animais abatidos, isto parece ser novidade, ou até mesmo alarmismo para alguns.
No entanto, com o avanço da rede virtual de comunicação, ficou mais acessível encontrar informações sobre este assunto e também conhecer o lado obscuro e as atrocidades praticadas pela indústria da carne, e a triste realidade dos animais que “vivem” somente para nos alimentar.
Trata-se de uma questão que ultrapassa valores alimentares, e que envolve princípios éticos, ambientais, morais e até evolutivos, pois, estamos cada vez mais conscientes da inter-relação entre todos os seres vivos, material e espiritualmente.
A resistência às mudanças pode até ser natural, mas é absolutamente irracional e insustentável permanecer acomodado e conivente com fatos tão relevantes e cruéis, gerados pelo consumo de carne animal.
Estamos tecnologicamente avançados e preparados para extinguir de vez o uso de animais em nossas dietas, evitando assim, males ao meio ambiente, e, principalmente a nós mesmos.
É fato que alimentação carnívora vem sendo restringida cada vez mais por médicos e estudiosos, pois está relacionada diretamente à causa de inúmeras doenças, de comportamentos violentos e agressivos e da obesidade humana.
Além disso, não seria a violência que vivenciamos atualmente no planeta mera conseqüência de nossos hábitos alimentares? Como seremos pacíficos se, a cada instante - duas ou três vezes por dia - nos alimentamos da mais pura violência contra nosso próximo? Não é um paradoxo?
Não lhe parece estranho, pedirmos por paz quando a paz inclui uns e exclui outros seres, só porque não são da nossa espécie e por também gostarmos de mastigar suas carnes e vísceras quase putrefatas?
Mas, ainda sim, continuamos vivendo a maquiar o óbvio, preferindo o prazer sensorial ao questionamento moral para mudança de um hábito – eu chamo de vício - primitivo de se alimentar de dor, violência e mal.
Não é por acaso que enfrentamos uma era violenta, de inversão de valores e de crises ambientais globais - estamos sendo cobrados e recebendo exatamente o que disseminamos pelo planeta: violência, sofrimento e dor.
Reflita sobre suas atitudes.

fonte: http://www.greepet.vet.br/vegetarianismo.php

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Não mais...

Seria bom se não precisasse de você aqui
seria fácil chegar,
sem direção
eu não tinha mais pra onde ir,
mas você quis abandonar

E agora eu vejo que cansei, de te carregar
e mesmo assim ainda sei aonde você quer chegar...
Seria bom fazer de conta e sorrir, ver tudo
desmoronar
e nada disso vai valer, ou te fazer mudar
pensar e se arrepender, te fazer voltar
os dias são tão curtos não, desisto de tentar
só cansei de te esperar

Olho pra frente e não vejo você eu sigo em frente
e você não me vê, não mais...
O que eu queria eu consegui esquecer, e hoje em dia
eu não penso em te ver ... não mais.

Os dias são tão curtos não, desisto de tentar

Olho pra frente e não vejo você, eu sigo em frente
e você não me vê, não me vê...
O que eu queria eu consegui esquecer, e hoje em dia
eu não penso em te ver... Não mais, não mais ...

Não mais - Abril

Aprendendo a deixar o passado no passado.

Eu queria poder compreender mais as pessoas. E tudo o que elas são capazes de fazer. Umas das coisas que eu detesto fazer é humilhar as pessoas. Até por que pra alguem humilhar outro alguem tem que, no mínimo, se achar melhor, superior, e isso é outra coisa que detesto. Eu sei bem como é não conseguir deixar pra tras algo que já está acabado. Mas jamais vou agir negativamente. Jamais vou querer que a pessoa na qual eu não consigo deixar seja odiada, ou seja infeliz, nem por um único momento. É, claro que ver que estamos cada vez mais distantes e que eu não contribuo pra sua felicidade não me deixa contente, mas ainda assim não desejo mal nenhum. Pelo contrário. Talvez o que aconteceu seja uma espécie de troco por eu me meter e tentar mudar algo que não posso, que não tem a ver comigo. Na verdade não acredito nada nisso. Pra mim está bem claro o que foi toda aquela cena. Tudo baseado em mentiras. Tem coisas que são totalmente increditáveis. É bem dificil de entender porque alguem tem a necessidade de fazer isso. Acho que a única coisa que gostaria de ter falado é pra me deixar em paz. Lá no passado. Seria melhor pra todo mundo. Mas é claro que os dias vão se passar e isso será ignorado por todos, inlcusive por mim.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Os sonhos e a realidade

Eu não canso de repetir o quanto minha memória é fraca. Mas nos últimos três dias(ou noites) tenho me surpreendido com minha mente.
Não vou dizer que não sonho. Sei que sonho porque alguns segundos depois que eu acordo (naquela hora que eu fico parada na cama olhando pro nada tentando captar que eu estou de volta pra vida real) eu me recordo de algumas partes do que eu acabei do sonhar, mas uns minutos depois tento lembrar e não consigo.
Mas, nesses últimos dias tenho sonhado coisas sem sentido, mas com mais sentido (se é que isso faz sentido). Anteontem sonhei que o mundo estava acabando (que original) e eu, minha mãe e meu irmão estávamos hospedados em um hotel (não me lembro onde) e de repente começou um terremoto. O prédio foi desmoronando aos poucos e as pessoas iam para a rua desesperadas. Quando nós conseguimos sair do prédio, parou um carro enorme na nossa frente com duas pessoas dentro. Disseram pra gente entrar, pois era o único carro disponível. Andamos por uma estrada deserta e estava tudo escuro demais. Só me lembro que passamos por uma ponte e depois estávamos na França. *--------* (Acho que todo mundo sabe do meu sonho de conhecer a Alemanha e a França). Chegando lá nós paramos em um café, e minha mãe só falava português, então eu comecei a falar em inglês pra ver se alguém me entendia. Todo mundo entendeu na hora que eu era estrangeira e vieram conversar. Tomei cappuccino com minha mãe e veio um cara sentar com a gente. O resto do sonho não me lembro direito, mas tudo que eu me lembro é muito claro na minha cabeça, como se fosse real, como se fosse o meu colégio que via todos os dias e se quiser posso lembrar daquela imagem a qualquer momento.
Acho incrível que em um sonho nós possamos ter as mesmas sensações, desejos, e poder se lembrar deles como se tivéssemos vivido aquilo.
Ontem sonhei que tinha um bebê,um menino. Vários amigos vieram me visitar, mas não me lembro do rosto deles. Lembro de uma amiga, que veio aqui em casa, e depois foi ajudar uma vizinha a fazer doces (??). Estava com meu bebê na sala da minha casa e a mãe da minha amiga (que é minha vizinha) veio me chamar. Fui com ela pra casa da minha amiga que mora um andar acima todos me olhavam perplexos. Mas não me importava, eu amava meu bebê. Queria ficar sozinha com ele. E do nada estava sozinha com meu bebê no quarto da minha amiga.
Acho que depois disso eu acordei. Mas todas essas sensações continuam dentro de mim. É estranho, mas ao mesmo tempo é incrível. Sei que não é real, mas quando eu lembro de como me sentia dentro daqueles sonhos parece real demais.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

passado concreto

Acho que já escrevi antes sobre como o mundo gira, as coisas mudam e depois voltam ao normal, como no inicio. Não que tudo tenha sido em vão. Mas como se não adiantasse tantos acontecimentos, tantas escolhas... nada pode mudar o que foi feito. Então a situação nunca muda. Conformismo seria uma boa ideia, se eu tivesse escolha.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

24 de janeiro

Eu não sei se estou perdendo muito abrindo mão de coisas passageiras por você.
Tu nem deves mais pensar em mim há um bom tempo.
Mas não deixo de perceber teus olhos me seguindo quando te encontro pelas ruas.
Em todo momento te procuro pelos cantos, pelas praças e pelas multidões.
Em cada lugar que entro penso te ver a me observar.
E quando estou acompanhada quase enlouqueço só de pensar que tu podes me ver se decepcionar mais uma vez.
Não posso mudar mais nada.
Tento demonstrar meu desejo pelo olhar, mas acho que não é o suficiente.
E quanto mais se aproxima de fazer um ano que não nos falamos, que não nos tocamos
mais louca eu fico.
Ao mesmo tempo eu me encho de esperança por pensar que é essa a hora que tu sentes falta e corre pra mim,
e morro de medo de tu finalmente ter esquecido completamente.
Não dê um fim pra ti para o que nunca vai ter fim pra mim.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Melancolia

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés

Cartola - O mundo é um moinho

Insubstituível.

Meu sonho de viajar nunca se apagou. Eu comecei a ver que as pessoas duvidavam muito disso, então parei de falar. Mas não parei de pensar nisso. E quando eu volto a enxergar meu mundo como ele realmente é, tenho ainda mais vontade de sumir. Podem falar que isso é coisa de corvarde. Tanto faz. Mas acho que a única solução pra mim é estar longe. BEM longe. Sem ninguém. Não que eu queira esquecer de todos aqui. Muita gente me faz bem. Só que parece que nunca é o bastante. É só quando sentimos falta que percebemos o verdadeiro valor das coisas. Eu sei bem o valor que essas pessoas que me fazem bem tem. Mas será que ele sabe o valor que eu tenho e o valor que eu dou pra ele? Provavelmente não. Mas isso nunca vai mudar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Meu primeiro dia do ano

Não gosto muito de escrever coisas da minha vida pessoal aqui, da minha história em geral... mas preciso. Nas primeiras horas do ano fui capaz de sentir mais raiva do meu pai do que em todos os meus quase 17 anos de vida. Faz um tempo que ele anda sumido e isso nunca foi um problema significante pra mim. Ele foi presente em uma época da minha vida que não sou nem capaz de me lembrar. Como eu poderia sentir falta de algo que nem me lembro como é ter? Impossível, pelo menos pra mim. As vezes, vendo algumas situações que minhas amigas passam pelos pais não deixarem elas saírm, ou por elas terem que se esconder por medo da reação do seu pai, eu até ,e sinto aliviada por não ter um e não ter que passar por isso. Enfim...


Passei a virada do ano no gasômetro, e a mãe da minha amiga estava com a chave de apartamento ali perto. Quando ficamos cansadas fomos pra lá pra comer e depois voltar pra casa. Não acredito no destino, nem em deus, então não posso dizer que isso era pra acontecer ou que deus queria assim, mas se a gente tivesse cansado um pouco antes e tivesse ido embora alguns minutos antes nada disso teria acontecido. Descemos e estávamos entrando no carro quando minha mãe ficou parada olhando na direção de um bar na esquina. Ela tinha visto meu pai sentado lá e pediu pra eu confirmar se era ele. Obvio que era, reconheci pela dobrinha de gordura na cabeça. Fiquei realmente em dúvida se queria falar com ele. Ia falar o que? 'Oi, sou ta filha lembra? Achei que tu tinha morrido mas pelo jeito me enganei... Tchau, aproveita tua cerveja com teus amigos que eu vou ficar bem, viu?' Não, nem teria coragem eu acho. Mas como todo mundo insistiu, eu fui. No fundo queria dar um tipo de choque nele. Mostrar que posso sobreviver sem ele. Fomos até lá. Eu, minha mãe, meu irmão, minha amiga e a mãe dela. Paramos bem na frente dele e ficamos esperando qual seria sua reação. Ele veio me abraçou e me chamou de 'meu amor', o que me deu ainda mais raiva na hora, me deixando praticamente muda. A conversa foi basicamente (minha mãe fazia as perguntas) 'como vão as coisas? tudo bem. tudo bem mesmo? sim.' e por ai foi nessas coisas sem importância. Mas ele disse algo que me deixou pasma por ele pensar desse jeito. Minha mãe perguntou algo em relação à 'esqueceu que tem uma filha?' mas não tão diretamente. E ele disse 'um dia recupero' como se ele pudesse simplesmente passar a vida curtindo com os amigos sem se importar com absolutamente nada e quando eu já estivesse adulta, formada, educada, quando eu já fosse alguem por completo, sem precisar de pais ou responsáveis pra me auxiliar, ele voltasse e curtisse sua filhinha que não deu trabalho nenhum. Como a vida seria fácil se fosse assim pra todo mundo. Como nessa hora eu ainda estava um pouco muda, não consegui falar 'ou não, ou nunca mais recupera'. Acho que a única coisa que eu consegui falar foi 'vamos embora mãe?'. Ele me abraçõu de novo e fomos embora. Eu não tenho expectativa nenhuma de vê-lo de novo, e nem quero. Ainda tem mais. Depois, no carro, a mãe da minha amiga ficou fazendo perguntas pra minha mãe. Se ela sabia no que ele trabalha, onde mora ,essas coisas... e se ela sabia se ele tem algum outro filho. Eu nem tava prestando atenção na conversa delas, mas quando minha mãe respondeu essa última pergunta foi um golpe pra mim. Ela disse que ele tem outra filha que nem conhece, nunca viu eu acho. A mãe da criança não quis que ele assumisse e ele nunca se interessou. Depois, em casa, perguntei por que minha mãe nunca tinha me dito isso e ela respondeu que na época que eu descobri que tinha diabetes, ele me viu com uma certa frequência e eles começaram a conversar mais. Foi numa dessas conversas que ele disse isso como se não fosse nada, algo totalmente sem importância. Minha mãe nunca tinha me contado isso porque queria me 'preservar' desse tipo de coisas.. e disse que tem muito mais, mas que acha que eu ainda não estou pronta pra saber. Quis matar ela, obvio que quero tudo sobre quem realmente é meu 'pai'. Passei mais de 16 anos achando que ele era alguem e agora descubro coisas que mudam tudo. Não quero mais me enganar com as pessoas. Não posso mais. Antes disso, ainda passava pela minha cabeça a possibilidade de procurar ele, de ligar pra saber como ele e o resto da família estão. Mas agora não. Quero esquecer que ele existe. Mas antes quero descobrir tudo que ele é e foi capaz de fazer. Depois posso odiar ele por completo. Infelizmente.

who are you?

É estranho pensar que com o passar do tempo algumas pessoas (a maioria na verdade) vai deixando de ser quem é e vai se tornando alguém totalmente diferente. Aquelas ideias e pensamentos que tinha antes vão ficando pra tras, cada vez mais distante. Mudanças são boas, claro. Mas nem sempre. Não assim, radicalmente. O mais estranho é ver que essas pessoas nem reparam enquanto as mudanças estão acontecendo na cara delas. Ser sempre igual é tão chato. Mas não ser você mesmo é insuportável.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

2010 e suas surpresas...

Algumas horas depois de começar o ano fui surpreendida. Obvio que não esperava que nada daquilo acontece. Nunca imaginei. Mas as vezes parece que quando as coisas tem que acontecer, não interessa o jeito, elas sempre acontecem. E sinto que vem mais por ai...
(ainda tenho muito pra colocar pra fora...)