sábado, 31 de julho de 2010

Old heroes

Estava pensando esses dias (na real sempre que eu ouço a música Ideologia - Cazuza eu penso sobre isso) que os jovens, ou melhor, a minha geração e algumas anteriores não tem mais um herói, ou aquele cara em quem se basear, que tu olha e pensa "quando crescer quero ser que nem ele". Seila, parece que as pessoas não tem mais uma opinião definida, não sabe do que gosta. E parece que as pessoas não fazem mais coisas grandiosas, à ponto de serem admiradas mundialmente (não necessariamente mundialmente, mas admirada por uma grande massa). Porra, as pessoas que eu mais admiro, que foram capazes de chocar multidões e fizeram as pessoas pararem pra pensar que derrepente tinha alguma coisa errada com a sociedade, viveram no mínimo há dez anos atrás. Ou pior ainda, morreram antes que eu tivesse nascido. É difícil de acreditar que as pessoas não tem mais coragem, ou originalidade. Talvez alguns feitos não cheguem aos nossos ouvidos. Mas acho difícil. Hoje, admiro algumas pessoas vivas que conseguem, não diria chocar, mas pelo menos fazer o povo pensar a respeito da mensagem que querem passar através da música. Mas tá faltando aquela pessoa em que se espelhar. Aquela pessoa da nos dá vontade de mudar, que nos dá orgulho, e que nos faz até querer ser ela.

"Meus herois morreram de overdose,
meus inimigos estão no poder.
Ideologia, eu quero uma pra viver."

Aulas práticas

Ai a vida. Tenho ficado tanto tempo sozinha e nessas horas meu pensamento vai tão longe, e tão perto ao mesmo tempo. Penso ser extremamente utópica. Tem tanta coisa que tenho consciência, mas não quero admitir. Na minha cabeça simplesmente não entra o fato de que as coisas não podem ser modificadas, muito menos que as pessoas não conseguem mudar. O comodismo é o que mais atrapalha. Sou muito preguiçosa, e tenho muito receio, mas estou longe de ser acomodada. Queria mudar tanta coisa. As vezes acho que não sei por onde começar, ou que não sei pra onde ir. Na real não sei mesmo. Obvio que todo mundo, quando vai tomar uma decisão se pergunta se não é a errada. O problema é que eu me pergunto demais.
Eu sempre falo que essa é uma época de mudanças, mas só agora me dei conta disso. A gente está numa constante mudança, de personalidade, físicas, de todos os jeitos, só que não nos damos conta. Mas acho que agora chega o momento que eu tenho que saber o que eu quero. As mudanças vão acontecer, mas serão diferentes se eu souber encaminhá-las. O que eu me pergunto é se algum dia vou me arrepender de dedicar grande parte da minha vida aos outros. Queria tanta coisa, e não me esforço pra quase nada, só o que está ao meu alcance. Changes... Changes... Changes... Estou sempre querendo mudanças. Tá faltando a prática. Pra mim e pra quase todo mundo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.

Nas ruas da cidade os homens continuam a lutar como dragões
Cuspindo fogo, canalizando negativas vibrações.
Estranhos semelhantes, disputando o poder
Dispostos, postos a derrubar, acostumados a se esconder.
Falsos e covardes tentando sugar dos demais
A força e a vida esquecida em seu interior.
Fracos invejosos, incapazes de apreciar
Qualidades e de reproduzir o amor.

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.
Só vou buscar o que deus me deu, eu não quero roubar o que é seu.

Ainda acredito que o bem pode se propagar,
Quando os homens deixarem o egoísmo de lado.
Reconquistarem a humildade e aprenderem a se respeitar.
Quebraremos as barreiras que nós mesmos erguemos,
quando sinceramente apreciarmos os demais e a nós mesmos.
Ai, ai, ai a nossa própria história encontrará no caminho da verdade o sentido da vitória.

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.
Só estou indo buscar o que deus me deu, eu não quero roubar o que é seu.

Ponto de Equilíbrio