sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lembranças que nunca se vão. [2]



Ok, eu não tenho nenhuma foto descente com o Guirdes, mas pretendo ter, porque caso (em um futuro não tão próximo) a gente não se veja mais, não quero esquecer do rosto dele, das caretas e palhaçadas. É estranho pra mim gostar tanto de uma pessoa tão diferente de mim. Nós somos diferentes em milhões de aspectos, temos opiniões opsotas na maioria das coisas, mas mesmo assim estamos sempre juntos e se divertindo. Quando esse guri não vai na aula, sempre fica faltando alguma coisa, e eu fico me perguntando como vai ser o ano que vem. Ele não vai aparecer em nenhuma aula. E nós sempre falamos que vamos começar a sair fora do colégio, mas tendo vidas assim tão diferentes eu acho muito difícil e tenho medo que aos poucos a gente vá perdendo o contato. Esse ano a gente se aproximou cada vez mais e agora não me conformo que ele simplesmente vá embora. Hoje a Fê comentou que queria saber alguma forma de convecê-lo a ficar, mas não consigo encontrar nenhuma. Ele é que nem eu, quando coloca uma ideia na cabeça, quando decide algo, vai lá e faz, e não importa o que os outro vão falar. Acho que a única coisa que a gente pode fazer é demonstrar o quanto ele vai fazer falta. Fazer algo a mais do que ficar todos os dias pedindo pra ele não ir e dizendo o quanto vai fazer falta. Temos que pensar sobre isso.
Agora eu realmente vejo o que é ter amigos, com quem eu posso contar, e a minha amizade com a Fê ta crescendo cada vez mais nesse aspecto. Amo tanto todos eles. É ruim pensar que derrepente daqui um ano vai cada um pra um canto.
Em geral, é ruim pensar em mudanças forçadas. Mas a vida é assim né...