quarta-feira, 22 de julho de 2009

Enfim, aqui estou me lamentando de novo :D

Eu juro que não entendo como a vida pode ficar uma bosta de uma hora pra outra. Em um momento eu sinto que tenho tudo que eu quero, e do nada tudo desmorona. Me falaram que eu preciso de amigos novos... mas porque MEUS amigos não bastam? Por que raios eu tenho que sempre ajudar meus amigos, fazer tudo por eles, muitas vezes me ferrar por causa deles e SEMPRE dar com a cara no chão? Até meus amigos mais próximos, aqueles que eu acho que vão estar sempre aqui, que eu vou poder contar sempre, até eles me fazem dar com a cara no chão. argh, chega de reclamar também. Se eles não fazem questão de ter minha amizade, não merecem que eu fique me lamentando. Por mais que eu reclame, eu sei bem com quem eu posso contar de verdade. bom, como eu falo sempre pras pessoas, tudo passa, então essa sensação de vazio vai passar também. Mudando um pouco de assunto... estou pra escrever isso faz um bom tempo, mas fico com preguiça sempre. O "futuro" tem me assustado muito. Minha mãe fica me botando pressão e ainda junta minha dinda nessa. Agora vou ter que trabalhar. Não que isso seja um problema, mas não estava nos meus planos. Queria fazer meu curso de inglês, violão e até pretendia fazer teatro. Mas pelo jeito vai tudo por água abaixo (menos o curso de inglês que eu vou pagar). Tenho um certo receio do futuro. Fico pensando que daqui a mais ou menos um ano e meio acaba o colégio e eu vou ter que decidir o que fazer, pois minha mãe não vai ficar me sustentando, e eu nem quero isso. O que eu queria mesmo era pegar minha mochila e fugir. Mas não posso fazer isso. Tenho que estudar, trabalhar, e seguir todos os padrões. As vezes essa ideia me irrita demais, mas estou tentando ser compreensiva. Estou tentando ser compreensiva em relação a tudo e todos. Mas é muito difícil. Tem uma hora que parece que eu vou explodir. Acho que o que me resta é fugir da minha realidade lendo, como eu sempre faço, ou fingindo que ela é diferente, tapando os olhos e enganando meu cérebro (e nisso eu já sou mestre). Aprendi direitinho a fingir que não me importe principalmente a fingir que estou bem. Mas nesses últimos dias eu até estava ótima. Meu humor não mudou muito, apesar dos acontecimentos que vieram um atrás do outro. Não me deixo mais abalar como antes e vejo que isso me faz muito bem. Meu amigo estava me falando que as vezes eu tenho que escolher entre fazer a minha própria felicidade ou a das pessoas a minha volta. Essa é uma escolha bem difícil pra mim. O que me faz feliz deveria fazer meus amigos e vice-versa. Mas as coisas não são como eu gostaria que fossem. Nem tudo.

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